MENSAGEM DO PRESIDENTE.

 

 

Iniciamos o Ano, embuídos pelo espírito da solidariedade,

na esperança de consolidar a União e o Fortalecimento das Entidades

Sem Fins Lucrativos no Brasil, com a Estruturação do Terceiro Setor,

com o objetivo de promover o desenvolvimento dos projetos sociais e humanitários,

a partir da formalização das parcerias públicas e privadas, visando a independência financeira

deste Setor, assim, CONVOCAMOS a todos a Participarem deste processo inovador, sua PARTICIPAÇAO É FUNDAMENTAL...

Agradecemos a todos. 

 

INDESCUB

Sim, o Brasil tem jeito!

 

Publicado em sábado, 19 de agosto de 2017 às 10:19

Vivenciamos, diariamente, ações de altruísmo, de ajuda ao próximo, de construção de sociedade mais justa e digna e, neste campo, as entidades do terceiro setor têm tido papel relevante. Sim, isso existe e está bem arraigado ao jeito brasileiro de ser, apesar de vivermos momentos de incerteza, de falta de valores, reputação em baixa e desânimo que leva à diminuição da autoestima. Contudo, sempre, em qualquer situação, é importante vermos a metade do copo cheia. Não é à toa que todos que aqui visitam ficam apaixonados por nossa gente hospitaleira. Contudo, infelizmente, há contaminação do clima pesado junto ao nosso povo. E não podemos ficar passíveis frente ao que está ocorrendo. Urge que se restabeleça o comportamento calcado na ética e integridade em todos os segmentos de nossa sociedade.

Vemos que o governo, em todas as esferas – municipal, estadual e federal –, sem o apoio da sociedade civil, tem tido dificuldades para suprir a totalidade das necessidades da população. E, na atual conjuntura, onde a arrecadação de recursos diminuiu, menos ainda. Para tal, a sociedade deve se organizar – como vem fazendo e deve fazer cada vez mais – e agir sempre em consonância com o poder público, abrindo frentes de diálogo e de participação conjunta. É por esse motivo que o terceiro setor vem ganhando importância crescente. Digo inclusive que, atualmente, é imprescindível. Sem ele, estaríamos em situação calamitosa. Em democracia cada vez mais consolidada e madura como a nossa, pessoas têm cada vez mais voz e vez e devem exercer o seu direito pleno a participar das discussões, ações e decisões do governo. E, por isso, canais de diálogo são vitais.

Dados do Mapa das Organizações da Sociedade Civil elaborado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontam que, em 2015 (dado mais atual disponível), o número de fundações e associações sem fins lucrativos era de 391 mil. O Brasil precisa de relevantes serviços prestados à sociedade e trabalho com grande empenho na defesa da causa desse segmento, além de respeito a regras, diretrizes, deveres e instituições para que possamos, todos juntos, lutar por mais justiça social, direitos plenos e vida mais digna. Para tal, o terceiro setor deve ser cada vez mais atuante, respeitado, conhecido e reconhecido. É preciso trabalhar no sentido de valorizar o trabalho e a atuação das fundações para o bem de nosso País e da sociedade brasileira. Sim, o Brasil tem jeito; basta querermos e todos agirmos para tal.

Dora Silvia Cunha Bueno é presidente da diretoria da APF (Associação Paulista de Fundações), da Cebraf (Confederação Brasileira de Fundações), assessora para assuntos parlamentares da Febraeda (Federação Brasileira de Associações Sócio Educacionais de Adolescentes) e diretora-vice-presidente do Fonif (Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas).

Palavra do leitor

https://www.dgabc.com.br/Noticia/2765688/sim-o-brasil-tem-jeito


 

GOVERNO DE RONDÔNIA FORTALECE O TERCEIRO SETOR.

 

Publicada em 07/01/2015 - 16h58   /  Autor:  Francisco Leilson Filho - Chicão 
Sistema criado pelo Governo do Estado credencia entidades do Terceiro Setor

No ano de 2014 o Sispar registrou o cadastro de 472 organizações

 

 Constituído a partir da aprovação da lei Nº 3.122 de junho de 2013, conhecida como lei do Terceiro Setor, o Sispar – Sistema Integrado de Parcerias e Descentralização da Execução de Políticas Públicas e Serviços Públicos não Exclusivos através do Terceiro Setor é o principal instrumento de credenciamento e titulação das entidades e organizações interessadas em realizar atividades complementares às ações exclusivas e não exclusivas de interesse do Governo.

 

Para além do credenciamento o Sispar fomenta as atividades de desenvolvimento econômico e social com o intuito de disciplinar a atuação do poder publico com as entidades tituladas ou não, nos termos da nova lei. Para que sua organização possa usufruir dos benefícios da lei do Terceiro Setor a entidade, pode ou não, estar titulada como de Utilidade Publica, Organizações Sociais e OSCIP.

 

No ano de 2014 o Sispar registrou o cadastro de 472 organizações, entre as quais 64 receberam certificados de credenciamento e no conjunto formam a seguinte composição: organizações associativas rurais, 134 cadastros; organizações de saúde 35; organizações de educação, 57; organizações de esporte, cultura e lazer, 54; organizações de assistência social, 98;  organizações de atenção a criança e adolescentes, 29; organizações de atenção ao idoso, 21; organizações de pesquisa, 12; e as que são consideradas de “outras atividades sociais” totalizam 32 organizações.

 

“Credenciar e cadastrar essas entidades proporcionou à equipe técnica da Gerência de Fomento ao Terceiro Setor, conhecer melhor a realidade do segmento e entender que em Rondônia temos uma grande malha de entidades prontas para usufruir da lei”, comentou Francisco Aroldo, Gerente de Fomento que destacou também algumas informações como o universo do trabalho entre estas organizações. “De acordo com o que está registrado no cadastro, existem cerca de 1.500 pessoas empregadas e cerca de 4.500 voluntários envolvidos”.

 

Criação da Lei

Desde a aprovação da Lei 3.122 e com o apoio da Secretaria de Assuntos Estratégicos foi criada a Gerência de Fomento ao Terceiro Setor composta por sete técnicos especializados. Para divulgar a lei foram organizados 10 encontros regionais e distribuídas 1.500 cartilhas para orientar as lideranças acerca do Sispar. Participaram destes encontros 892 pessoas ligadas às organizações e entidades. Os eventos ocorreram entre os meses de Janeiro e Julho de 2014.

 

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Reunião do Terceiro Setor com o Governo do estado em 2014

 

O maior desafio encontrado no processo de credenciamento esta relacionado à capacidade das organizações fornecerem a documentação exigida para o mesmo. Em atenção às demandas apresentadas foram criados mecanismos de comunicação direta, como uma página especifica no site da Seae e outra página nas redes sociais. Foram realizados quatro Workshops com todas as Secretarias de Estado, contando com a participação de 82 servidores.

 

Para melhorar a forma de atendimento foi criado um espaço nas dependências da Seae para orientação quanto à navegação no sistema. No total foram atendidos cerca de 180 pessoas. Também se empreendeu o assessoramento jurídico, orientações técnicas de captação de recursos e prestação de contas, planejamento estratégico bem como Estatutos e convênios onde 300 pessoas foram assessoradas.

 

A Gerência de fomento ao Terceiro Setor atua também na divulgação de editais, bem como informações de interesse para o melhoramento de práticas de gestão. Conta desde o ano de 2014 com orçamento para execução de suas atividades, trabalha a formulação de um edital específico para este ano de 2015. O ponto alto da política de Terceiro Setor no último período foi o encontro realizado em Porto Velho, chamado “Roda de Conversa com o Terceiro Setor”. Este evento contou com a participação do Governador Confúcio Moura e rendeu 14 propostas que foram entregues pelo segmento ao chefe maior, segundo informou Aroldo.

 

Para a continuidade das atividades de fomento ao terceiro setor em 2015 a Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos (Seae) continua recebendo a documentação exigida às entidades já credenciadas e prepara vasta programação para o Terceiro Setor. Um comitê interinstitucional – composto pelos gestores das principais secretarias de governo deve ser criado em breve e também um edital está sendo elaborado pelos técnicos para dar uniformidade ao Banco de Projetos do Terceiro Setor. “Queremos o Terceiro Setor em sintonia com o Governo, pois sabemos que esta política publica não é passageira e estamos fortalecendo o segmento”, explicou o secretário George Braga, titular da pasta. 

 

 

 

 

PRESIDENTA DILMA, SANCIONA A LEI DO MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇŌES DA SOCIEDADE CIVIL , OCORRIDO NESTA QUINTA-FEIRA, DIA 31/07/2014, NO PALÁCIO DO PLANALTO.


NA OCASIÃO O PRESIDENTE DA FENOSCIP-BRASIL, ENTREGOU EM MÃOS A PRESIDENTA DILMA, O PROJETO DE ESTRUTURAÇÃO DO TERCEIRO SETOR NO BRASIL. FOI SOLICITADO AUDIÊNCIA PARA TRATAR DO PROJETO.

Leia mais: https://www.fenoscip.org.br/

 

Gestão das Organizações do Terceiro Setor

 

Schirlei Freder,

Serão publicados uma série de artigos com aspectos da gestão das organizações do Terceiro Setor, também denominadas Organizações Não Governamentais. Existem diversos movimentos para que ocorra a profissionalização da gestão destas organizações, mas a cada ano o desafio aumenta, seja pela rotatividade dos colaboradores, seja pela alternância de lideranças gerenciais ou pelas alterações de leis que regem o setor.

A intenção destas publicações será contribuir com reflexões que envolvem o dia a dia destas organizações e desta colaborar com os administradores que já estejam seguindo carreira nesta área ou que eventualmente queiram iniciar a carreira neste segmento.

As organizações que compõe o terceiro setor abrangem uma infinidade de áreas no Brasil, desde a educação, saúde, assistência social, cultura, esporte até clubes esportivos e partidos políticos. A maioria delas existe para uma determinada causa social ou temática e todo o seu funcionamento é regido por esta grande missão. Ou deveria ser desta forma.

O que ocorre é que muitas delas nasce com uma missão bem definida, mas sem a definição de estratégias mínimas de sobrevivência financeira. Gerenciar uma organização com este perfil requer habilidade, dedicação e na maior parte do tempo uma boa dose de voluntariado, porém há o momento em que o voluntariado precisa dar vez para o profissionalismo. E vem o momento de adotar métodos de gestão em todas as áreas da organização.

https://www.administradores.com.br/artigos/carreira/gestao-das-organizacoes-do-terceiro-setor/75658/

 

 

O NECESSÁRIO EQUILÍBRIO ENTRE OS TRÊS SETORES DO SISTEMA SOCIAL
 

10/02/2014 15h32m


 

O sistema social de qualquer país democrático está estruturado em três setores, que interagem e se fiscalizam reciprocamente - à semelhança do sistema de freios e contrapesos próprio da divisão das funções dos poderes - um moderando ou controlando os excessos do outro. São eles: o Estado, como primeiro setor; o Mercado, como segundo setor; e a Sociedade Civil, como terceiro setor.

O esquema abaixo resume, com perfeição, as principais características de cada setor.

 Setor

Interesses

Meios

Fins

 Objetivos

1º - Estado

Não lucrativos

Públicos

Públicos

Burocrático

2º - Mercado

Lucrativos

Privados

Privados

Competitivo

3º - Sociedade Civil

Não lucrativos

Privados

Públicos

Voluntário e Virtuoso*

*embora devesse ser, nem todos as entidade da sociedade civil atuam voluntariamente ou agem virtuosamente patrocinando apenas causas coincidentes com o interesse público e defensáveis ética e moralmente.

O Estado, constituído dos entes estatais - ao qual em tese os demais seriam subordinados - tem a primazia de administrar o uso de bens públicos para fins públicos. O Mercado, formado por agentes econômicos privados, tem a primazia da competição. E a Sociedade Civil, formada por organizações não-governamentais ou privadas, tem a primazia das ações públicas não estatais.

Entretanto, para que cada um dos setores cumpra adequadamente sua função - e o faça com princípios republicanos, éticos e morais - deve se manter fiel aos seus interesses, meios e fins. O desvirtuamento, especialmente dos meios e dos fins de qualquer desses setores, levaria à corrupção, que seria o emprego de meios públicos para fins privados.

O Estado moderno, na sua missão de organizar a vida em sociedade, por intermédio dos poderes, deve ter ampla autonomia e independência no exercício de suas cinco macrofunções, que são: a) funções políticas, que consistem na definição de direitos e deveres dos cidadãos, assim como a relação entre pessoas e entre estas e as instituições; b) funções executivas, voltadas para a implementação das políticas públicas; c) funções jurisdicionais, direcionadas à solução de litígios; d) funções fiscalizatórias, destinadas à garantia do cumprimento da ordem jurídica e da regulação estatal; e e) funções de defesa da ordem e integridade do território.

A autonomia e independência do Estado, entretanto, não conflita nem impede a participação dos outros setores nas decisões do Estado. Pelo contrário. Aliás, o modo mais adequado para assegurar o equilíbrio entre os três setores do sistema social é a interação estrutural, por intermédio de órgãos colegiados, como conselhos consultivos e/ou deliberativos, dentro da política de governança participativa, ou mediante consulta pública, por meio das quais a sociedade e o mercado poderão contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas.

O equilíbrio desses três setores, que é fundamental para o bom funcionamento do sistema social, passa por maior colaboração e participação do segundo setor (Mercado) e do terceiro setor (Sociedade Civil) no primeiro (Estado). O ex-ministro Delfim Neto costumava dizer, em relação ao processo eleitoral, que quando as urnas exageram o mercado equilibrava e quanto o mercado exagerava, as urnas equilibravam. O risco é que o Mercado - que tem fins lucrativos, financia campanhas eleitorais e mantém algumas organizações não-governamentais - hegemonize e conduza o governo e a sociedade civil, colocando a competição e o lucro acima do interesse público, num verdadeiro "salve-se quem puder".

Portanto, do ponto de vista dos governantes, apesar de o Estado deixar de ser o único lócus de poder na sociedade, as vantagens da governança participativa, com a sociedade civil e o mercado sendo ouvidos, são importante porque asseguram legitimidade, lealdade e aderência às políticas públicas, além de garantir maior visibilidade e facilidade para a inserção na agenda governamental das demandas de interesse desses setores.

A tendência das democracias modernas, é, cada vez mais, valorizar a participação dos agentes econômicos e sociais nas decisões de governo. No Brasil, mesmo tendo avançado muito essa interação, ainda é baixo o nível de institucionalização. Além disto, os critérios para a participação, em grande medida, dependem mais de relação pessoal ou de afinidade do que propriamente de regras objetivas. É preciso inovar com criação ou reestruturação de instituições publicas que impeçam a corrupção, garantam a participação, a representação e o controle dos interesses públicos e dos direitos do cidadão.

Por Antônio Augusto de Queiroz
- - jornalista, analista político e Diretor de Documentação do Diap

 

https://www.emtemporeal.com.br/index.asp?area=2&dia=10&mes=02&ano=2014&idnoticia=136165

 

 

Publicada em 05/02/2014 às 10:52

Terceiro setor tem atuação destacada no lançamento do Projeto Quintais Amazônicos

O governador Confúcio Moura entregou à Associação da Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá carta de apoio ao projeto de redução de emissão de carbono por desmatamento e degradação.

O estreitamento das relações governamentais em Rondônia com o terceiro setor, formado pelas organizações sociais (associações, cooperativas, igrejas, entre outras), foi destacado pelo governador Confúcio Moura nesta terça-feira (4) ao participar, na Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), em Porto Velho, do lançamento do projeto ‘Quintais Amazônicos’. Trata-se de uma iniciativa do Centro de Estudos Rio Terra, que será implementada com recursos do BNDES, estimados em R$ 10,3 milhões, numa parceria com o governo do Estado, prefeituras de Itapuã do Oeste, Cujubim e Machadinho do Oeste, além da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e os Institutos Nacionais de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O projeto prevê apoio ao desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais (SAFs) para a recuperação de áreas desmatadas e geração de renda com o plantio e pesquisas de culturas selecionadas e adaptadas ao tipo de solo e clima da região. A expectativa, conforme o coordenador de Projetos da Rio Terra, Alexis Bastos, é de que mais de seis mil agricultores familiares sejam beneficiados pelo projeto, no período de quatro anos, quando serão realizadas ações, como apoio à regularização ambiental de propriedades com o Cadastramento Ambiental Rural (CAR), que vem sendo feito pela Sedam; recuperação de 500 hectares de áreas degradas ou alteradas, com a implantação de SAFs, que são formas de uso ou manejo da terra com a combinação de espécies de árvores e cultivos agrícolas; intercâmbio de experiências, capacitação em boas práticas de manejo; e assistência técnica e extensão rural.

 

 

https://www.onortao.com.br/noticias/terceiro-setor-tem-atuacao-destacada-no-lancamento-do-projeto-quintais-amazonicos,11203.php

 

Publicada em 21/01/2014 - 08:40   /  Autor:  Texto: Romeu Noé

Instituições do terceiro setor devem se adaptar à lei estadual

“O Credenciamento não possui um prazo estipuladoO Governo do Estado através da Secretária de Estado de Assuntos Estratégicos (Seae), por meio da Gerência de Terceiro Setor apoia e capacita as entidades que possuem titulação de utilidade pública. Até o momento, 92 instituições foram cadastradas e estão em consonância com a Lei Estadual 3.122, de 1º de julho de 2013. A lei é considerada um marco nas relações entidades/poder público quanto ao estabelecimento de parcerias.


Para facilitar o credenciamento junto ao Sistema Integrado de Parcerias e Descentralização da Execução das Políticas Públicas e Serviços Públicos não Exclusivos do Estado (Sispar), a equipe do Gets elaborou um manual passo-a-passo que pode ser acessado através da internet.  O endereço do link é https://www.sistemas.ro.gov.br/data/uploads/2013/12/Manual-de-utiliza%C3%A7%C3%A3o-SISPAR.pdf.

“O Credenciamento não possui um prazo estipulado, pois cada secretaria possui seus editais, mas as instituições devem estar alertas para o prazo máximo de transferência de recursos definido pelo Tribunal Eleitoral, que é março”, explica o gerente do Terceiro Setor, Francisco Aroldo de Oliveira.

Através do Sispar é possível o controle dos repasses e convênios. O Projeto de implantação do Sispar está dividido em três etapas. A primeira é o cadastro das instituições interessadas. Em seguida serão inseridos os editais e após esta etapa haverá um link reservado para a prestação de contas. “A nossa expectativa é que possamos cadastrar cerca de 600 das 2.000 entidades existentes no Estado até março, e 900 até o fim do ano”, afirma Aroldo de Oliveira.

Um das estratégias adotadas foi a criação de uma linha de atendimento que funciona das 07hs30 às 13hs30 de segunda a sexta. São oito técnicos disponibilizados que atendem através do telefone (69) 3216-1028 e auxiliarão a dirimir possíveis dúvidas. “Temos também o email gis@det.ro.gov.br para quem preferir a ferramenta para o contato”, informa a coordenadora da equipe Geilma Fernandes.



 
Foto: Ésio Mendes
Fonte: Decom

 

https://www.rondoniadinamica.com/arquivo/instituicoes-do-terceiro-setor-devem-se-adaptar-a-lei-estadual,63843.shtml

Bem-vindo ao nosso site

O INDESCUB - Instituto Nacional Desportivo e Cultural do Brasil,  é uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público do Brasil, tem como objetivo promover o desenvolvimento de programas, projetos e ações nas áreas Sociais e Humanitárias.

O INDESCUB está aberto a realização de PARCERIAS que visem a realização dos seus objetivos, com o intuito de atingir o maior número de pessoas carentes, visando reduzir a POBREZA, a MARGINALIZAÇÃO, as DESIGUALDADES SOCIAIS e promover a inserção no Mercado de Trabalho, gerando Emprego  e Renda, contribuindo significativamente para elevar a Auto-estima e a Confiança, bem como a Melhoria da Qualidade de Vida da População.

Enviado em 08/09/2013 às 21h35

JUSTA REIVINDICAÇĀO DO TERCEIRO SETOR

 
DIÁRIO DA MANHÃ
DORA SILVIA CUNHA BUENO

 

É justa e pertinente a nota pública que acaba de ser expedida por cerca de 130 redes de entidades e organizações da sociedade civil, reivindicando ao governo federal a adoção de medidas concretas para o fortalecimento do Terceiro Setor. Este segmento, constituído no Brasil por mais de 290 mil fundações e associações sem fins lucrativos e que cresceu 8,8% entre 2006 e 2010 (IBGE/2012), presta relevantes serviços à sociedade. Realiza amplo trabalho em áreas prioritárias, como saúde, educação, proteção social de pessoas em situação de risco, defesa de minorias, cultura, esportes, inclusão econômica e iniciação profissional de jovens de baixa renda

Ao cumprir missão de alta relevância pública, as chamadas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) não podem, como vem ocorrendo, encontrar barreiras ao seu trabalho no próprio governo, no qual deveriam ser consideradas e tratadas como parceiras no cumprimento de obrigações constitucionais do Estado. Assim, a nota pública divulgada pelas redes objetiva corrigir tais distorções, resgatando compromissos assumidos durante a campanha eleitoral na qual a presidenta Dilma Rousseff obteve votação histórica e consagradora do eleitorado brasileiro. É importante lembrar que a plataforma programática eleita pelo povo incluía a solução dos problemas do Terceiro Setor.

São três as reivindicações. A primeira refere-se à reconvocação imediata do Grupo de Trabalho sobre o Marco Regulatório e sua constituição oficial, considerando que o colegiado vinha trabalhando precariamente em caráter oficioso, no cumprimento da importante missão de detalhar propostas de legislação em aspectos ainda não equacionados: políticas de fomento à organização autônoma da cidadania e à participação social; ambiente tributário facilitado; democratização dos incentivos às doações de pessoas físicas e jurídicas às organizações de interesse público; e revisão do sistema de certificação de entidades e de seus benefícios. A segunda solicitação diz respeito à assinatura imediata de decreto que aprimora o sistema de transferências financeiras do governo federal às entidades da sociedade civil, clareando o entendimento sobre esse tema.

O terceiro pleito pede o encaminhamento ao Congresso Nacional, em regime de urgência, de Projeto de Lei, também proposto pelo Grupo de Trabalho, agilizando a tramitação da matéria, que já vem sendo tratada no Legislativo por iniciativa parlamentar. A proposta, há muito tempo parada na esfera do Poder Executivo, cria instrumento específico para regular a relação de colaboração entre o governo federal e as OSCs (Termo de Fomento e Colaboração). Prevê, ainda, outras medidas importantes, como a exigência de experiência de pelo menos três anos de existência e uma espécie de “ficha limpa” das entidades, proibindo contratos com o Estado por até oito anos para organizações que firam a legislação.

Todas essas questões são correlatas aos assuntos que serão abordados, no dia 13 de setembro, em São Paulo, no 8º Encontro Paulista de Fundações, cujo tema central é “O Protagonismo da Sociedade Civil no Desenvolvimento”. Os painéis de discussão abordarão os “Dilemas e Desafios do Desenvolvimento Brasileiro” e “A Importância do Terceiro Setor para o Desenvolvimento” e o “Aperfeiçoamento da Democracia”, além de “Inovação Social & Desenvolvimento – Casos Exemplares”. Este último destacará experiências bem-sucedidas de organizações da sociedade civil que criaram saídas para superar problemas socioeconômicos, evidenciando o quanto são justas e pertinentes as reivindicações contidas na nota pública das redes de entidades.

É fundamental a definição de um marco regulatório para as parcerias entre o Estado e as OSCs. Assim, torna-se premente definir regras claras e garantir a transparência e a probidade nesse processo. Com a correção dos problemas e remoção dos obstáculos que enfrenta, o Terceiro Setor poderá contribuir ainda mais para a inclusão socioeconômica dos brasileiros e a melhoria da qualidade da vida em nosso País.

 

 

(Dora Silvia Cunha Bueno, presidenta – Associação Paulista de Fundações/APF, e Confederação Brasileira de Fundações/Cebraf)

 

APLICATIVO FENOSCIP-BRASIL - R$ 10,00

   FENOSCIP-BRASIL
 

 

   
 

 

 

 

Opinião           Gazeta do Povo

NOTÍCIA TERCEIRO SETOR

Quinta-feira, 17/11/2011

 

Em defesa do terceiro setor

O governo preferiu igualar quadrilhas a todas as entidades do terceiro setor que desenvolvem atividades sociais de vital importância

de outubro foi divulgado o último ato da verdadeira caça às bruxas que vem sendo imposta ao terceiro setor. Em ato absolutamente reprovável, a presidente da República expediu o Decreto n.º 7.592/2011, assinado em conjunto com o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage Sobrinho, que determinou a suspensão das transferências de recursos federais a entidades sem fins lucrativos pelo prazo de 30 dias. Assim o fazendo, imputou a todo o terceiro setor a pecha da corrupção, esforçando-se em convencer a opinião pública de que todas as entidades se prestam a atividades ilícitas.

Motivado por escândalos recentes nas suas pastas ministeriais que custaram o cargo de seus pares, o governo preferiu igualar quadrilhas – que se utilizam de esquemas ilícitos que envolvem repasses de recursos a falsas entidades – a todas as entidades do terceiro setor que desenvolvem atividades sociais de vital importância para o nosso país desde o seu descobrimento.

A pior consequência deste ato para o terceiro setor certamente não é a suspensão dos repasses em si, muito embora as dificuldades operacionais que isso ocasionará sejam relevantes. Mas sim o fortalecimento do sentimento coletivo de repúdio às entidades sem fins lucrativos que vem sendo construído no Brasil, principalmente a partir da “CPI dos anões do orçamento” em 1993. De lá para cá a criminalização das ONGs pelos veículos de comunicação, somada à produção legislativa absolutamente desestruturante de suas atividades, tem levado a opinião pública a um preconceito acrítico que solidifica cada vez mais a expressão “pilantropia”, tão prejudicial ao verdadeiro terceiro setor. E o decreto referido é o último ato desta série de ataques.

Não se está, de forma alguma, defendendo a má utilização de recursos públicos por entidades sem fins lucrativos, tampouco a impunidade daqueles que se utilizam destas estruturas para o desvio de recursos. O que se defende é a seriedade no trato da matéria, pois simplesmente jogar na vala comum o importante trabalho social realizado pelas entidades sérias que integram o verdadeiro terceiro setor, equiparando-as a quadrilhas, é dar as costas a uma realidade que merece debates mais técnicos.

Tivesse o governo dado continuidade às premissas extraídas do anterior Decreto n.º 7.568/2011, que alterou a legislação que rege as contratações entre o poder público e as entidades sem fins lucrativos para criar novas exigências e, além disso, determinou a criação de grupo de trabalho com participação paritária para discutir o tema, continuaríamos enaltecendo o caminho proposto. Tendo feito o contrário, merece críticas.

Neste momento, mais do que uma medida desmoralizante do terceiro setor, o que se faz necessário é o trabalho do referido grupo para dar início a uma pauta de debates do Novo Marco Regulatório do terceiro setor no Brasil, que enfrente temas como:

a) definição de uma política de Estado – não de governo! – para o terceiro setor, inclusive quanto ao seu relacionamento com o poder público, que traduza os mandamentos constitucionais de participação da sociedade civil e através da qual deverá ser definido se e como a República brasileira acolhe a realidade do terceiro setor; b) concluindo pelo seu acolhimento, definições conceituais claras relativas a áreas de atuação do terceiro setor, requisitos transparentes de qualificação, regras unificadas de fomento e fiscalização, centralização do controle, regime tributário. Dentre tais temas sugerimos especialmente: proibir a utilização dos convênios entre o poder público e o terceiro setor, aperfeiçoando ferramentas que propiciem controles formais e controles de resultados (como o termo de parceria); proibir as emendas parlamentares, obrigando que todo e qualquer relacionamento nesta seara seja objeto de concurso de projetos; e criar Agência Reguladora autônoma de fomento, regulação e fiscalização das atividades desenvolvidas pelo terceiro setor, a exemplo da Agenzia per le ONLUS italiana, da Charity Comission e do Office of the Third Sector do Reino Unido, ou estrutura semelhante .


Leandro Marins de Souza, advogado, doutor em Direito do Estado pela USP, é presidente da Comissão de Direito do Terceiro setor da OAB/PR, vice-presidente do Centro de Ação Voluntária de Curitiba.
E-mail: leandro@marinsdesouza.adv.br

Sitehttps://www.livestream.com/canaltvterceirosetor

 

A TV ON LINE do Terceiro Setor, é um canal de comunicação destinado a produção de programas sócio-educativos, entretenimento, jornalismo, entrevistas, reportagens , entre outros, que visam levar a informação com destaque e a cobertura dos fatos no momento que acontecem, através de uma linguagem moderna e dinâmica, com o objetivo de atingir o maior número de pessoas, com a participação efetiva da sociedade organizada na busca de soluções para os problemas, propiciando condições igualitárias para promover o desenvolvimento do país com a geração de emprego e renda, redução dos índices de marginalidade e da violência, além das desigualdades sociais que afligem a população mais carente do país.


 

 

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